segunda-feira, 15 de junho de 2015

yoga que aceita, yoga que entrega, yoga que acredita...

OM SHIVA OM



Usando como base um dos aforismas mais conhecidos do querido e saudoso prof. Hermogenes

ENTREGO, CONFIO, ACEITO e AGRADEÇO gostaria de tecer poucos comentários a respeito disso.



Vamos nos restringir à nossa pratica e nosso espaço de prática de Yoga - dentro da sala de aula.

Assim, quero acreditar que o aluno que vá para uma pratica de yoga traz consigo a entrega, pois, vai se entregar ao que será proposto pelo professor/instrutor. Vai colocar seu corpo, sua respiraçao, sua atençao à disposição do mestre, portanto, vai ENTREGAR-SE.



E se traz essa atitude, o proximo passo é exatamente o CONFIO, ou seja, eu só vou me entregar se eu confiar, só vou me dispor a fazer aquilo que for proposto na aula de yoga se confiar naquele que está propondo e orientando.



Mas, quando chegamos no ACEITO, parece que algo fica meio enroscado e facilmente rejeitamos os desafios, rejeitamos o fracasso, rejeitamos o estar menos que noutras aulas. Assim, aquela abertura inicial vai se fechando, e com medos e receios acabo não aceitando minha situaçao naquela aula, não aceitando os asanas ensinados, os pranayamas propostos, a reflexao proposta (ah, isso não é pra mim..... costumamos pensar...). Muitas vezes temos em mente que aceitar é uma atitude passiva de resignar-se, de sujeitar-se, de submeter-se. Entao, tente reformular seu conceito para ACEITAR como algo que não posso mudar, algo que não dependeu de mim, algo que está fora do meu controle, portanto, deve ter um sentido além, um sentido maior, um sentido que extrapola minha compreensao no momento... Entao, refazendo o caminho até aqui = se eu entreguei e confiei, tenho que agora, aceitar o resultado disso tudo. Mesmo que seja diferente do que esperava, mesmo que diferente do pretendido, mesmo que estranho às minhas expectativas.



Depois disso, é só agradecer ... agradecer porque entreguei, confiei e aceitei a providencia e a orientaçao do Universo, do Todo, para mim (para o miniverso, para a parte que sou).

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