segunda-feira, 27 de abril de 2015

FIM DE ABRIL - - - yoga + tibet + terremoto + cura d'alma

A prática do Yoga sempre esteve muito fincada nas suas regiões geográficas da Ásia India e proximidades. Agora, ao sabermos do intenso terremoto ocorrido no Tibet, pelo Everest e circunvizinhanças, me inspirou muito ler algumas reflexoes do medico tibetano: LAMA TULKU LOBSANG RINPOCHE

Segundo a medicina tibetana, qual é a origem das doenças? Nossa ignorância, diz o Lama. Então, perdoe a minha, mas o que entender por ignorância? Lama – Não saber que não sabe. Não ver com clareza. Quando vemos com clareza, não temos que pensar. Quando não vemos claramente, colocamos o pensamento para funcionar. E, quanto mais pensamos, mais ignorantes somos, mais confusão criamos.

Como posso ser menos ignorante? Simples, diz ele : praticando a compaixão. É a maneira mais fácil de reduzir os pensamentos. E o amor. Se amamos alguém de verdade, se não o queremos só para nós, aumentamos a compaixão.

Como médico, em que parte do corpo vê mais problemas? Na coluna, na parte baixa da coluna: as pessoas permanecem sentadas tempo demais na mesma posição. Com isso, se tornam rígidas demais. Temos muitos problemas ?? Acreditamos ter muitos problemas, mas, na realidade, nosso problema é que não os temos. {negrito meu pois foi uma das muitas pérolas ditas pelo Lama neste txt}

O que isso quer dizer?!! Que nos acostumamos a ter nossas necessidades básicas satisfeitas, de modo que qualquer pequena contrariedade nos parece um problema. Então, ativamos a mente e começamos a dar voltas e mais voltas sem conseguir solucioná-la. {como diria na aula, procurando sarna pra se coçar, e depois que começa a coçar, é difícil parar}

Qual seria sua recomendação pra isso entao ? Ora, muito simples também, – "Se o problema tem solução, já não é um problema. Se não tem, também não."

E como lidar com o estresse, esse ''mal do século'' que acomete cada vez mais e mais pessoas pelo mundo ? Para evitá-lo, é melhor estar louco. É uma piada. Mas não tão piada assim. Eu me refiro a ser ou parecer normal por fora e, por dentro, estar completamente inquieto, nervoso, ansioso, preocupado e reutorizado. Entao é melhor evitar o ser normal. [aqui me lembrei do saudoso professor Hermogenes quando dizia que nosso grande mal é a normoze - querer ser, parecer, e se misturar como normais, sendo que cada um de nós é diferente, pensa diferente, age diferentemente, tem historias, familias, relaçoes diferentes.... mas queremos ser e parecer iguais]

Para encerrar este excerto que fiz da entrevista do lama Rinpoche, veja só o que ele nos diz sobre como lida com sua mente e seus pensamentos. Que relação o senhor tem com sua mente? diz o Lama – Sou uma pessoa normal, penso o tempo todo. Mas tenho a mente treinada. Isso quer dizer que não sigo meus pensamentos. Eles vêm, mas não afetam nem minha mente, nem meu coração. { aqui meu ultimo negrito sobre essa pérola negra de sua sabedoria}

terça-feira, 7 de abril de 2015

DANÇA CIRCULAR CERAMICA CLUBE-INSTITUTO ALQHIMIA

nesta QUARTA-FEIRA 8 DE ABRIL
teremos uma roda de Danças Circulares Sagradas
local = Cerâmica Clube
horário = 8hs
entrada franca.
Focalizadora = Claudia Santos

quarta-feira, 1 de abril de 2015

do MORRER e do NASCER - eis a Páscoa !

tempos de Páscoa.... tempo de quaresma
Se na cultura e tradição hindu não existe a celebraçao da Pascoa (uma festa/rito judaico cristã)existe sim o sentido de ciclo, de morrer a semente pra germinar o grão... Que imagem mais próxima da nossa celebração do que pensarmos que também a semente morre debaixo da terra, e entao, nasce como planta, como uma nova vida vegetal...

Mas parece que nós não queremos passar por esse processo onde alguma coisa de nós, alguma coisa do nosso jeito de ser, algum hábito, algum vício tem que ''morrer'' para nascer o novo, o saudavel, o curado, e ressuscitado em seu lugar.

Talvez porque a fase do processo do morrer seja angustiante, seja dificil, seja sacrificante, seja um deixar pra trás coisas com as quais estamos habituados, acostumados e apegados. Aí, fica mais facil e confortavel deixarmos como está, irmos levando desse jeito mesmo, esperar mais um pouco, esperar pra ver se ''alguém'' faz alguma coisa.

Assim, como dizia o querido e agora saudoso prof. Hermogenes, vá substituindo um vício do mal por um vício do bem, vá substituindo um hábito mal por um hábito bom... aos poucos, gradualmente, paulatinamente, sem se assustar com a mudança, sem se angustiar com o novo, sem se amedrontar com o que será depois.